Até pelo menos aos anos 60, fabricou-se também em Nisa os chamados potes de roça ou potes roçados, cuja técnica de fabrico, tal como o resultado final, são bem distintos dos da restante olaria nisense.

No caso dos potes de roça (em termos morfológicos, apenas se fabricavam potes) formava-se uma péla de barro que se rolava por cima de pó de quartzo (obtido normalmente quando se joeirava esta pedra depois de fragmentada), ficando este pó visível na superfície externa da peça, mas invisível no seu interior. Estes potes eram mais baratos do que os pedrados e muito apetecíveis por serem mais resistentes e refrescarem a água mais rápido que os outos, devido ao quartzo tornar o barro mais poroso.

Por outro lado, nunca eram tingidos, mas sim esfregados com areia molhada pelas mulheres que iam buscar água á fonte ou ao chafariz, processo que conferia muito brilho às pedrinhas na parte exterior dos mesmos.